Estudar Direito e Advogar nos Estados Unidos - Sonho Tornado Real!

Para os brasileiros que já tiveram seu visto negado em algum consulado norte-americano sem motivo aparente: você não foi o único e não será o último. Ao estudar o "Direito da Imigração" norte-americano, me deparei com casos de oficiais (estadunidenses) que foram deslocados para trabalhar em São Paulo e foram instruídos para fazerem entrevistas e NEGAREM o visto de brasileiros com base em cor, "classe social" e origem. Um desses oficiais se negou a obedecer a ordem e foi despedido. O oficial Olsen entrou com uma ação contra a Secretaria do Departamento do Estado norte-americano e declarou que as instruções eram marcar os brasileiros de acordo com as seguintes categorias: RK ("Rich Kid" = criança rica); LP ("Looks Poor" = Parece pobre); TP ("Talks Poor" = Não fala bem); LR ("Looks Rough" = parece grosseiro); TC ("Take Care" = Tome cuidado). Algumas das razões para negar os vistos incluíam "Slimy looking [;] wears

Estudar nos Estados Unidos me fez perceber que nascer "preto" aqui, há muito, foi mais um castigo trazido pelo destino. Me deparei com uma situação interessante. Em 1958 (50 anos atrás), nossos pais estavam nascendo num Brasil que crescia e  em breve estaria entrando numa ditadura. Oficialmente, a cor da população nunca foi um problema: preto, branco, amarelo, o colorido do nosso país era um só e pouco importava ser escuro ou claro.  Falar em racismo e segregação sempre me pareceu absurdo .. quem de nós, hoje, e ouso a dizer, há 50 anos, abriria a boca pra falar: negros não podem se matricular nessa escola; ou, negros não entram nesse ônibus? Parece até um absurdo pensar que alguém, no mundo, seria tão desumano a ponto de segregar com base na cor da pele. Bem, o absurdo aconteceu aqui! Depois de uma ação julgada pelo Supremo Federal norte-americano em 1954 que declarava inconstitucional a segregação nas escolas públicas com base na cor da pele (Gente, a escravidão no Brasil -